Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam
todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento
impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram,
distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um
deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras
línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. (At 2.1-4)
Na parte I
deste texto, foi abordada a importância de prestar atenção na nossa visão, no
que diz respeito à vontade do Senhor para nossas vidas, pois quando o homem se
distancia do Evangelho automaticamente Deus também se afasta dele por conseqüência
de ações desastrosas voltadas para o seu próprio interesse.
Continuando a
falar de línguas estranhas, mas de um ângulo diferente, podemos constatar nos textos
aqui mencionados, também uma manifestação de línguas diferentes, porém com
propósitos diferentes e pessoas com interesse diferentes, não voltadas para si
como no texto anterior, mas unidas no propósito divino de propagação do
Evangelho de Cristo.
Então, os que estavam reunidos lhe
perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes:
Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva
autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e
sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e
até aos confins da terra. (At 1.6-8)
Desta vez
discípulos de Jesus estavam sendo preparados para propagar o seu nome, estavam
prestes a serem separados, mas, porém desfrutariam de uma união eterna que
somente os verdadeiros servos do Senhor poderão desfrutar, todos falavam em
línguas diferentes, mas podiam se entender porque tinha um propósito em comum,
o centro da vontade do pai celestial, a união espiritual que atravessaria
fronteiras sem limites até os tempos atuais.
Na verdadeira
união, não existe diferença de cor,
raça, língua ou região, temos irmãos em Cristo espalhados pelos quatro cantos
da terra, não podemos entender o seu dialeto, mas podemos entender os seus
propósitos que com certeza coincide com os nossos, porque é o centro da vontade
do Senhor, que nos chamou para darmos furtos e que os nossos frutos permaneçam.
O que nos une
é a comunhão, independente de qualquer
barreira, onde existe união espiritual não existe obstáculos!
Que
Deus os abençoe e guarde !
Márcio
Oliveira