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quarta-feira, 28 de maio de 2014

LÍNGUAS ESTRANHAS PARTE II (união)



Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. (At 2.1-4)

Na parte I deste texto, foi abordada a importância de prestar atenção na nossa visão, no que diz respeito à vontade do Senhor para nossas vidas, pois quando o homem se distancia do Evangelho automaticamente Deus também se afasta dele por conseqüência de ações desastrosas voltadas para o seu próprio interesse.

Continuando a falar de línguas estranhas, mas de um ângulo diferente, podemos constatar nos textos aqui mencionados, também uma manifestação de línguas diferentes, porém com propósitos diferentes e pessoas com interesse diferentes, não voltadas para si como no texto anterior, mas unidas no propósito divino de propagação do Evangelho de Cristo.

Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. (At 1.6-8)

Desta vez discípulos de Jesus estavam sendo preparados para propagar o seu nome, estavam prestes a serem separados, mas, porém desfrutariam de uma união eterna que somente os verdadeiros servos do Senhor poderão desfrutar, todos falavam em línguas diferentes, mas podiam se entender porque tinha um propósito em comum, o centro da vontade do pai celestial, a união espiritual que atravessaria fronteiras sem limites até os tempos atuais.

Na verdadeira união, não existe diferença  de cor, raça, língua ou região, temos irmãos em Cristo espalhados pelos quatro cantos da terra, não podemos entender o seu dialeto, mas podemos entender os seus propósitos que com certeza coincide com os nossos, porque é o centro da vontade do Senhor, que nos chamou para darmos furtos e que os nossos frutos permaneçam.

O que nos une  é a comunhão, independente de qualquer barreira, onde existe união espiritual não existe obstáculos!

Que Deus os abençoe e guarde !

Márcio Oliveira

quinta-feira, 22 de maio de 2014

LÍNGUAS ESTRANHAS PARTE I (separação)


Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. Destarte, o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade. (Gn 11.4-8)

Graça e paz a todos, gostaria de discorrer com base no texto acima sobre a auto-suficiência humana, podemos perceber um povo que estava preocupado co seus propósitos ainda que errados mas unidos pelo ideal. O caso da Torre de Babel nos trás a reflexão como o ser humano vive em função das suas razões e interesses.

edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome

O egoísmo quando toma conta do homem, faz com que o mesmo perca o foco entre o bom e o ruim, o certo e o errado e só enxerga seus propósitos, e no caso acima não foi diferente, podemos perceber a figura do homem querendo para si mesmo a glória dos seus feitos...

Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo;

Traçando um paralelo entre o passado, o presente e o futuro, podemos constatar que não há limites para o ser humano no que diz respeito as suas ações no intento de seus objetivos, corrupção, roubos, assassinatos, enfim como já diz na palavra não há limites para ação gananciosa do homem...

Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. Destarte, o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade.

A justiça divina quando em ação nada nem ninguém podem parar, no caso da Torre que os homens queriam edificar lavando para si mesmos a glória, o Senhor interveio de forma crucial impedindo que a mesma prosperasse, deixando bem claro que os propósitos de Deus e os propósitos do homem, não caminham juntos.

O exterior do ser humano é apenas o reflexo do seu interior, portanto o dinheiro e  poder não muda uma pessoa, apenas ajuda a projetar o que ela já é, se avarenta, será mais avarenta, se mesquinha, será mais mesquinha, se generosa será mais generosa, portanto precisamos constantemente examinar o nosso interior, porque se nossa língua e nossos propósitos não estiverem alinhados com os propósitos de Deus, o afastamento será inevitável.

Que Deus os abençoe e guarde!


Márcio Oliveira

segunda-feira, 12 de maio de 2014

OS EMPRÉSTIMOS DE JESUS



O homem do mundo moderno é aliciado e crer que sua realização completa vem das conquistas materiais, status, poder, reconhecimento, etc.
O desejo ardente de possuir bens materiais leva muita gente a um engano perigoso, pois não são poucos os que não estão medindo seus esforços para alcançar seus objetivos não se preocupando com as conseqüências, adotam práticas extremante extravagantes, ignorando ao próximo como se fossem algo descartável sem importância.
Gostaria agora de mostrar alguns exemplos de como Jesus se portava com relação a bens materiais, deixando bem claro, que não tinha nenhum vínculo com tais coisas e que seu vinculo era apenas com sua missão cuja qual fora designado por Deus.

Ide à aldeia que aí está diante de vós e logo achareis presa uma jumenta e, com ela, um jumentinho. Desprendei-a e trazei-mos. E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei-lhe que o Senhor precisa deles. E logo os enviará.    Mt 21.12-13
A entrada de Jesus em Jerusalém foi em cima de um jumento, porém podemos notar que o animal foi tomado de empréstimo, o que nos leva a crer que Jesus não dispunha de um meio de transporte próprio.

E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre       manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. Mt 26-18
O ato que marcou, marca e marcará para sempre gerações, que foi a ceia de Jesus com seus discípulos, se realizou em um imóvel emprestado!

E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou.  Mt 27.59-60
Jesus, depois de morto na cruz foi sepultado por um discípulo chamado José de Arimatéia, que cedeu seu próprio túmulo, porque Jesus não tinha onde ser sepultado!

Como se pode perceber, Jesus não tinha vínculos materiais na terra dos viventes, portanto devemos estar atento sobre aquilo que almejamos. Não podemos esquecer que tudo vai ficar e o maior bem que Jesus nos deixou foi seu legado, quanto a nós, o que as pessoas vão dizer quando estiverem diante de nossos nomes gravados em uma lápide de mármore? Qual será o legado que deixaremos para nossos descendentes? Vale a pena uma breve reflexão sobre a primazia da nossa escala de valores, pois a mesma deve estar no centro da vontade de Deus.
Não são poucos os que vivem como se nunca fossem morrer, também não são poucos os que já morreram sem perceber que nunca viveram...

Que Deus os abençoe e guarde

Márcio Oliveira